2 de fevereiro de 2011

Eu e a minha relação com as fardas

Pois então que gosto de fardas. Não é de todas, não me venham cá com fardas tipo prosegur...fardas a sério, das que representam poder. Não é que me passe com as ditas cujas, do género ficar logo cheia de calores e "é com um destes machos que me vou casar"...mas acho piada, vá.
O problema é a desilusão sempre associada às mesmas. Primeiro porque uma pessoa vê um militar/ranger/psp ao fundo da rua, acha piada ao poder que lhe está inerente e "ahh vem aí um homem a sério", e depois vai-se a ver e das duas, as duas: são feios/gordos e pior, uns broncos de primeira.
Acontece que, porque Deus Nosso Senhor sabe deste meu gostinho, põe-me sempre a trabalhar perto de quartéis. E depois experiências desagradáveis acontecem, claro está.
Esta manhã ia na rua muito descansadinha para o trabalho, que é numa rua perpendicular a um quartel, e avisto dois militarzinhos no fundo da rua. Quando os ditos passam por mim, olham de lado e um solta um sonoro "ahh jeitosa!". E assim, b-r-o-n-c-o que dá pena, se vai perdendo o encanto pelas fardas.

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