9 de fevereiro de 2011

amanhã trabalho menos

Estou perdida de irritação. (E agora começo a achar que só cá venho maldizer dos factos da minha vida, mas vá, aguentem só mais este desabafo e prometo que a minha seguinte intervenção será um elogio ao amor ou a coisa que o valha)

Às vezes tento psicanalisar-me e chego a conclusões interessantes. E hoje, cheguei a esta:
Em dias agitados, em que trabalho imenso, produzo imenso, realizo imenso, aprendo imenso, falo imenso, fico perdida de irritação. 

O meu cérebro já fez tanto exercício que as coisas mais vulgares e simples se tornam demasiado pesadas de aguentar. Atenção, não é de resolver, é mesmo de aguentar. Fico possessa com perguntas idiotas, com gente idiota, com as injustiças e as pequenezas da vida! É nestes dias agitados que sinto que era capaz de mudar o mundo, de escrever reclamações em tudo que é sítio, de berrar na cara de alguém as coisas que ainda ninguém teve coragem de lhe dizer.

Plano para esta noite: dormir o tão merecido sono, não de beleza, mas de paz com o mundo. É que é certinho!

uva.

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